Ataques cibernéticos a empresas no país levantam várias questões sobre cibersegurança durante o ano. O mais recente contra uma grande empresa ocorreu na última quinta (19/8) e deixou o e-commerce da Renner fora do ar. Parte dos sistemas da empresa ainda estão inoperantes, o que demonstra a gravidade desse tipo de ação de hackers.
Em comunicado, a varejista anunciou que não houve vazamento de
dados. Segundo especialistas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, o números mostram que o problema
no país é maior do que se imagina. De acordo com levantamento da ISH
Tecnologia, 13 mil companhias brasileiras são atacadas mensalmente, sendo que
57% são do tipo ransomware. Esse tipo de ataque cibernético pede
resgate em dinheiro.
Além
disso, os resgates também estão mais caros. De acordo com a empresa Unit 42, os
valores dos resgates saltaram 82% no último ano e chegaram a US$ 570 mil por
ocorrência.
Ao
contrário das grandes cifras exigidas nos resgates, o investimento em proteção
está longe de acompanhar o tamanho do problema. Segundo dados da consultoria de
risco Cyber Risk e da corretora Marsh Brasil, apenas 5% do orçamento das
empresas de TI são gastos em cibersegurança.